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Corria o ano de 1965 e a dádiva de sangue podia ser benévola ou retribuível, isto é, paga.
Assim, quem fosse rico, bastaria pagar e teria todo o sangue que fosse necessário. Ao invés, quem fosse pobre, teria que recorrer aos amigos para que fossem ao hospital fazer a dádiva benévola de sangue em nome do paciente.
É neste contexto que uma mão cheia de homens de boa vontade decidem formar um grupo de dadores benévolos de sangue.
Assim nasceu o Grupo Humanitário de Sangue aos Pobres de Portugal.
Sempre que era necessário sangue para alguém sem recursos, alguns destes homens deslocavam-se ao hospital e faziam a dádiva benévola.
Ao darem o sangue, de modo benévolo e altruísta, perseguiram sempre um ideal de ajuda do seu semelhante, com orgulho de dever cívico e humanitário.
A Associação de Dadores Benévolos de Sangue da Póvoa de Santa Iria foi crescendo ao longo do tempo, tanto em número de dadores, bem como em número de unidades de sangue recolhidas. Assim se manteve o grupo até que, em 1991, o grupo emancipou-se, fazendo registar na conservatória os seus estatutos, foi reconhecido e registado como pessoa de utilidade pública, federou-se e começou a promover campanhas de recolha de sangue locais.
É atualmente federada na FEPODABES (Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue), estando diretamente ligada também ao IPS (Instituto Português do Sangue) o qual tutela toda a política de sangue. Desde então não parou mais de crescer para gáudio dos seus fundadores e das sucessivas direções que com a sua gestão cuidada, tanto têm contribuído pelo seu desenvolvimento harmonioso e crescimento sustentado. Em 2002, foi alterada a sua denominação social passando a Associação de Dadores Benévolos de Sangue da Póvoa de Santa Iria.
Mais de quarenta anos feitos de alegrias, tristezas, ansiedades, muitas horas roubadas às famílias e ao lazer mas, embora por vezes assalte o desânimo não se pode parar, os superiores interesses daqueles que do sangue dependem para viver impulsionam a associação a continuar neste sacerdócio de fazer bem sem olhar a quem.